Espionagem
Espionagem

espionagem é a prática de obter informações de caráter secreto ou confidencial sobre governos ou organizações, sem autorização destes, para alcançar certa vantagem militar, política, econômica, tecnológica ou social. A prática manifesta-se geralmente como parte de um esforço organizado (ou seja, como ação de um grupo governamental ou empresarial). Umespião é um agente empregado para obter tais segredos. A definição vem sendo restringida a um Estado que espia inimigos potenciais ou reais, primeiramente para finalidades militares, mas ela abrange também a espionagem envolvendo empresas (conhecida como espionagem industrial) e pessoas físicas, através de contratação de detetives particulares.

Em náutica, uma espia é um tipo de cabo a que se chama também boça.

Espionagem Governamental

Nenhum serviço secreto de Estado usa a palavra "espionagem" no seu nome ou para descrever sua atividade de colheita de informações ou inteligência, embora todos declarem fazer contra-espionagem. Muitas nações espiam rotineiramente seus inimigos, mas também seus aliados, embora sempre o neguem. A duplicidade que envolve a utilização do termo espionagem deve-se ao facto de essa atividade ser frequentemente ditada por objectivos secretos e interesses inconfessáveis publicamente, enquanto que nos rivais ou inimigos ela é sempre denunciada e condenada.

Há incidentes envolvendo espionagem bem documentados ao longo de toda a HistóriaA Arte da Guerra, escrito por Sun-Tzucontém informações sobre técnicas de dissimulação e subversão. Os antigos egípcios possuíam um sistema completamente desenvolvido para a aquisição de informações, e os hebreus também o usaram. Mais recentemente, a espionagem teve participação significativa na história da Inglaterra no período Elizabetano. No entanto o primeiro serviço secreto oficial foi organizado sob ordens do rei Luís XIV.

Em muitos países a espionagem militar ou governamental é crime punível com prisão perpétua ou pena de morte. Nos EUA, por exemplo, a espionagem é ainda um crime capital, embora a pena de morte seja raramente aplicada nesses casos, pois em geral o governo oferece ao acusado um abrandamento da pena, em troca de informações.

A espionagem quando praticada por um cidadão do próprio estado-alvo, é geralmente considerada como uma forma detraição. Foi o caso do cidadão austríaco Franz Josef Messner, naturalizado brasileiro em 1931, com o nome de Francisco José Messner. Messner espionou para o Office of Strategic Services-OSS, enviando informações para Allen Welsh Dulles, em BernaSuíça. Em contato com a resistência antinazista na Áustria, Messner fez parte do grupo de espionagem Maier-Messner-Caldonazzi, descoberto pela Gestapo em 1944. Julgado traidor, terminou por ser morto em abril de 1945, no campo de concentração de Mauthausen-Gusen.

No Reino Unido um espião estrangeiro tem pena mínima de 14 anos de prisão, de acordo com o Official Secrets Act[1], enquanto que um britânico que espionasse para um país estrangeiro enfrentaria uma sentença máxima de prisão perpétua por traição, caso fosse provada a sua colaboração com inimigos do país. Espionar para organizações descritas como terroristas viola o Terrorism Act 2000[2]. Durante a Segunda Guerra Mundial os espiões alemães no Reino Unido foram executados por "treachery" (traição), um crime especial que excluía qualquer aplicação dos direitos que os soldados inimigos geralmente têm, mesmo que o espião fosse um estrangeiro naturalizado.

guerra fria envolveu intensa atividade de espionagem entre os Estados Unidos e seus aliados e a União Soviética, China e seus aliados, relacionados particularmente com segredos de armas nucleares. Neste período, a CIA estadunidense e o MI6 britânico, de um lado, e a KGB, de outro, foram os principais serviços de inteligência ativos.

Os espiões também se envolveram em atividades de sequestro e assassinato de pessoas consideradas como ameaça para o seu país. Também não é raro que serviços de informações trabalhem acobertando atividade paramilitar (incluindo assassinato, sequestrosabotagem, guerra de guerrilha e golpes de estado).

Desde o fim da guerra fria, os serviços de informações e espionagem estão sobretudo preocupados com as actividades de organizações terroristas e com o tráfico de drogas.

Espionagem Na América Latina

Apesar de não ser retratada em muitas fontes de espionagem, a América latina já foi palco de grandes operações de inteligência. Esta sofre ainda com o tráfico de armas e de drogas, que é mantido como um problema central para as agências de inteligência regionais. Quando não tratado destes problemas, temos o exemplo da Venezuela e Colômbia, que possuem percepções diferenciadas de poder político, sendo que os serviços de inteligência tornam-se peças chaves no meio desta engrenagem. Por conta de ideais revolucionários e difentes tipos de Governos centrados na América Latina, o terrorismo se tornara uns dos fatores chaves para as atuações de inteligência. Desde as FARCS (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) até organizações criminosas do Brasil, as demais organizações consideradas terroristas envolvidas no restante dos países da América Latina já travaram inumeras batalhas contra os órgãos de inteligência.

Central Intelligence Agency

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